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Algodão    
Prevenção é caminho contra podridão do algodão
Medidas como aumento do espaçamento e utilização de produtos que aumentam a resistência diminuem riscos
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Kamila Pitombeira
05/08/2011

A podridão do algodão é uma das doenças que mais ataca a cotonicultura. Para conseguir bons resultados e impedir que o problema afete a produção, é preciso que os produtores tomem medidas preventivas, como o aumento do espaçamento e a utilização de produtos que aumentam a resistência das plantas. O manejo de podridão do algodão é um dos temas abordados no 2º GVS Irriga, no dia 06 de agosto, no GVS Centro de Pesquisa e Tecnologia Agrícola. Segundo Nilvo Altmann, diretor técnico do grupo Sic Cerrado, a podridão é um problema sério que ataca a cultura do algodão principalmente em períodos de muita chuva, acarretando perdas que podem chegar a 30% da produção. Ela é causada por vários patógenos, desde o Myrothecium até o Fusarium.

— Na média das regiões produtoras no Cerrado, a incidência do Fusarium tem predominado, principalmente em Goiás, Bahia e Mato Grosso. Já o Myrothecium é mais ligado a regiões como Maranhão e Piauí. Nessa entrevista, abordamos medidas para o controle do Fusarium — afirma o diretor.

Altamann explica que a podridão acontece na região do baixeiro, inicialmente com uma mancha escura que avança até a podridão total do fruto. De acordo com ele, mesmo quando o problema ocorre em pequena incidência, a planta não consegue mais abrir a maçã na fase de maturação. Em 2009, em áreas não tratadas que apresentaram a doença, houve uma redução da produção entre 20% e 30%.

— Normalmente, os produtores têm conseguido uma melhoria significativa com o aumento do espaçamento. No entanto, mesmo em espaçamento com o dobro do utilizado, tivemos ainda uma incidência na ordem de 20% a 30%, o que é uma perda considerável — diz ele.

O diretor conta que, em algumas lavouras, se tem trabalhado com fungicidas, mas que eles não têm apresentado boa eficiência. Segundo ele, Depois que o algodão já está infectado, os fungicidas perdem seu efeito. Mais tarde, quando a entrelinha começa a fechar, é muito mais difícil atingir a maçã, que precisaria ser alcançada no baixeiro, o que mostra a pouca eficácia dos fungicidas.

— Temos conseguido bons resultados com a utilização de produtos que aumentam a resistência das plantas à incidência de patógenos e minimizam sintomas e perdas. No entanto, temos constatado que, depois da infecção, praticamente nenhum fungicida ou indutor de resistência tem efeito sobre a doença. Isso vale para o controle do Fusarium e do Myrothecium. Portanto, o que traz mais resultados é a aplicação precoce desses produtos — orienta.

Para mais informações, basta entrar em contato com o grupo Sic Cerrado através do número (61) 3601-1556.

 

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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